Fazia um tempinho que eu tava com a ideia de dar umas indicações de filmes aqui no blog. Antes que vocês me perguntem: não, eu não entendo lhufas de cinema (e o pouco que eu entendo, devo aos meus ~coleguinhas~ de projeto na faculdade), simplesmente assisto e gosto ou não gosto, não sei precisar muito o motivo (a não ser quando esse motivo é o figurino). Sempre achei que esse lance de gostar ou não de um filme depende muito do estado de espírito, da época da vida e da personalidade de quem assiste.
Com isso em mente, pra minha primeira indicação, escolhi Para Sempre (2012). A sinopse já é sedutora pra alguém que gosta de romancezinhos: Leo (Channing Tatum) se vê devastado quando sua esposa Paige (Rachel McAdams), que sofreu um acidente de carro, apaga os últimos anos de sua memória e não se lembra mais dele.
Por que é legal? Porque é o típico filme de TPM, ou pra convidar as amigas pra uma sessãozinha (porque dá pra conversar numa boa sem se perder) e ficar se derretendo depois. Tem o Channing Tatum exibindo (até demais, pra alegria da mulherada) seu corpão, sendo o marido mais fofo desse mundo, levando flores e tentando reconquistar. Tem a Rachel McAdams com um corte de cabelo legal como artista, escultora e desenhista, e as peças dela são bem legais. Ah, e tem a Jessica Lange, a Constance/Sister Jude de American Horror Story, e é muito bacana poder vê-la não sendo uma maníaca completa, apesar de ela ser mais legal como vilã.
Por que não é legal? Se você é cinéfilo, não assista: como eu já disse, o filme é bom pra certas ocasiões bem específicas (e tirar algum ensinamento, experiência de vida ou conclusão metafísica dele não vai rolar). Apesar de ser baseado em fatos, não espere nada muito fora do comum. O roteiro parece se arrastar em algumas horas, os diálogos não são muito bem aproveitados e o figurino não tem nada que chame muita atenção (menos o sr. Tatum de terno).
Créditos das imagens: Fotos divulgação do filme.
Flor e chá 